Uma pessoa amiga
comentou há pouco tempo que quando fazia estágio de seu curso de graduação em
Portugal, costumava tomar o vinho EA, muito consumido pelos estudantes por ser
barato (algo em torno de 4 euros) e também por gostar. Há poucas semanas, ao
retornar de uma viagem, vi esse vinho na loja duty-free de Guarulhos por
US$14,00 e decidi comprar uma garrafa para
experimentar. Trata-se de um vinho regional alentejano, a categoria
superior à de vinho de mesa e inferior à D.O.C., da Fundação Antonio E. Almeida,
a mesma produtora do Cartuxa e do Pera Manca. Em algumas lojas
eletrônica brasileira encontrei este vinho por preços variando entre 42 e 45
reais.
O vinho contém 14,5ºC e é
feito com as uvas Aragonez, Alicante
Bouschet, Trincadeira e Castelão.
Trata-se de vinho jovem, para consumo imediato e que não passa por
madeira. Esta garrafa era da safra de 2009. Apresentava um pouco de halo, mas
me pareceu que estava ainda em boas condições para consumo. Servi à temperatura
de 16-17°. A cor era vermelho intensa e
o aroma tinha baixa intensidade. Durante o jantar o aroma abriu-se muito
pouco. O vinho mostrou-se macio, com taninos maduros e corpo médio, mas fiquei
com a impressão de que faltava um pouco de acidez, deixando o vinho alcoólico.
Uma parte do vinho eu reservei para o dia seguinte e deixei na
geladeira em uma garrafa com 175ml, preenchida até a boca. Quando abri a garrafa
para o almoço, a uma temperatura menor, ele me pareceu mais saboroso. É um vinho correto que atende aos seus propósitos,
mas a ao preço de mercado de 45 reais no Brasil há muitas alternativas
melhores.
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