sábado, 25 de agosto de 2012

Vinho EA, o irmão mais simples do Cartuxa


Uma pessoa amiga comentou há pouco tempo que quando fazia estágio de seu curso de graduação em Portugal, costumava tomar o vinho EA, muito consumido pelos estudantes por ser barato (algo em torno de 4 euros) e também por gostar. Há poucas semanas, ao retornar de uma viagem, vi esse vinho na loja duty-free de Guarulhos por US$14,00 e decidi comprar uma garrafa para  experimentar. Trata-se de um vinho regional alentejano, a categoria superior à de vinho de mesa e inferior à D.O.C., da Fundação Antonio E. Almeida, a mesma produtora do Cartuxa e do Pera Manca. Em algumas lojas eletrônica brasileira encontrei este vinho por preços variando entre 42 e 45 reais.

O vinho contém 14,5ºC e é feito com as uvas Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira e Castelão.
Trata-se de vinho jovem, para consumo imediato e que não passa por madeira. Esta garrafa era da safra de 2009. Apresentava um pouco de halo, mas me pareceu que estava ainda em boas condições para consumo. Servi à temperatura de 16-17°.  A cor era vermelho intensa e o aroma tinha  baixa intensidade. Durante o jantar o aroma abriu-se muito pouco. O vinho mostrou-se macio, com taninos maduros e corpo médio, mas fiquei com a impressão de que faltava um pouco de acidez, deixando o vinho alcoólico.  

Uma parte do vinho eu reservei para o dia seguinte e deixei na geladeira em uma garrafa com 175ml, preenchida até a boca. Quando abri a garrafa para o almoço, a uma temperatura menor, ele me pareceu mais saboroso.  É um vinho correto que atende aos seus propósitos, mas a ao preço de mercado de 45 reais no Brasil há muitas alternativas melhores.

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