sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vinhos na China

No meu passeio pela China observei o que havia de vinhos. Nas cidades em que fui, como Beijing, Guilin e Shangai, havia sempre pequenas lojas de comida, que podem ser considerados pequenos supermercados ou lojas de conveniência. Sempre havia algumas garrafas de vinho chineses para vender das marcas Great Wall, Dynasty e Changyu. Chamou a atenção o fato de que as garrafas ficavam expostas à temperatura ambiente, que no verão estava acima de 35o.Vi alguns vinhos das messmas marcas também em cartas de restaurantes. Todos eles apareciam em diferentes formas e preços, indicando diferentes uvas e qualidade.Os rótulos são parciamente escritos em inglês e o contra-rótulo é todo em Chinês. Os preços variavam de pouco menos de 20 reais (50 yuans) pelo Dynasty mais simples, até 60 reais (180 yuans). Em alguns lugares vi vinhos da Great Wall sendo oferecidos por 400 yuans.

Como se pode ver nas fotos abaixo, geralmente não há indicação de safra, o teor alcólico é geralmente baixo 11.5o a 12.5o e nem sempre a uva é mencionada. Num dos vinhos, menciona-se apenas Cabernet e  um certo tipo de vinho Changyu indica o ano de 1999 na garrafa, mas nao consegui entender se esse ano se referia à safra, pois seria certamente um vinho defeituoso com esssa idade e armazenado nessa temperatura por tantos anos.



No passeio de barco pelo rio Li, a partir da cidade de Guilin, duas garçonetes sairam com uma garrafa enorme vendendo doses de um suposto "Snake Wine". A garrafa continha vinho branco e uma cobra dentro. Não provei. Vi também uma garrafa desse tipo em um dos restarantes em que almocei, em ShangHai.  A foto está acima.


Depois de muito observar resolvi experimentar um dos vinhos e comprei um Changiy em uma dessas lojas de comida que tinha ar condicicionado (talvez 25o.C) e ficava próxima ao meu hotel. Era um Changyu, com 12o.,Cabernet Franc e sen indicação de safra que aparece nas fotos abaixo. Deixei resfriar um pouco na temperatura do quarto, que estava a 21o. Ao abrir, o vinho se mostrou límpido e com um aroma pouco intenso de frutas vermelhas. A cor era rubi e já mostrava um pouco de evolução, não formou lágrimas, mas o copo era o que se encontrava no quarto. Na pouca mostrou estar diluído, sem persistência do sabor na boca.  Como esperado, já estava em estágio avançado de oxidação, com o sabor característico e um certo amargor. Voltei a analisar o aroma e notei a oxidação, mas ela aparecia de forma muito discreta.  Minha conclusão é que não se tratava de vinho recomendado para consumo e descartei o restante.

Na saída da China, do duty-free de Beijing comprei um vinho por 132 yuans (44 reais) produzido por uma empresa francesa na China. Quando abrir a garrafa registrarei minha análise.

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