Surgiram recentemente as máquinas “vinomatic”. As garrafas,
geralmente oito, são abertas e recebem
um pequena mangueira que vai até o fundo. A garrafa é mantida sem contato com oxigênio
por meio da injeção de um gás inerte, o nitrogênio. Para se servirem, os
próprios os clientes apertam um botão para dispensar doses de 30, 60 ou 120ml. As proliferam em bares pelo
mundo. O conceito é interessante, pois permite que o vinho seja vendido em
doses, sem que o vinho restante na garrafa se deteriore. É possível também
manter uma grande quantidade de garrafas abertas ao mesmo tempo, o que não é
possível nos bares e restaurantes tradicionais. Na foto abaixo mostro uma máquina que
encontrei em um bar no centro de Bordeaux que serve alguns dos grandes ícones
da região. Custa 25 euros cada dose de 30ml.
Novos bares estão surgindo nas grandes cidades do mundo que
giram em torno dessas máquinas. Em São Paulo surgiu o Bardegas, com doze máquinas
desse tipo e uma grande seleção de vinhos, com preços variados. Há algumas
semanas fui a esse bar para conhecer o conceito e o cardápio que acompanha os
vinhos. Eu aproveitei par experimentar uma dose de Pera Manca. Enquanto
esperava o vinho abrir um pouco no copo e notei vários grupos de jovens que se
serviam constantemente de novas doses. O problema que percebi é que o bar
estava lotado e a as mesas e cadeiras não são confortáveis o suficiente para se
ficar muito tempo. Portanto, não havia clima para aguardar pelo menos trinta
minutos o vinho abrir no copo. A ideia é
bem vinda e interessante, mas da forma como foi implementada no Bardegas, meu conselho é que sejam consumidos os vinhos
mais jovens e mais baratos, que podem ser degustados logo após servidos.
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