terça-feira, 23 de julho de 2013

Mouton Cadet Réserve Médoc

Comprei esta garrafa de Mouton Cadet Réserve na loja duty free do aeroporto de Guarulhos. O preço na época foi de 55 reais. Em dólares o valor foi 29. Trata-se de um vinho da AOC Médoc, um  típico corte bordalês: cabernet sauvignon (50%), merlot (45%) e cabernet franc (5%). O teor alcoólico é de 14% e a safra é 2010. O vinho é uma marca criada pelo Barão de Rothshild e tem algumas variações: Graves, Saint-Emillion e Sauternes com preços diferentes, o que pode causar confusão. O tempo de envelhecimento em barríl de carvalho foi de doze meses e estima-se que o tempo de guarda previsto situa-se entre seis a oito anos.

O vinho tem cor rubi intensa  e aroma discreto, com baixa intensidade. Tem sabor de frutas vermelhas e maduras com notas de baunilhas bem integradas. Na boca, mostrou-se um pouco áspero e desequilibrado, com acidez predominando. Corpo médio. No final de boca um pouco de amargor e baixa persistência, de menos de 1 ou 2 segundos. É possível que com mais alguns anos de envelhecimento na garrafa possa mostrar-se melhor, mas no momento, com três anos, é um vinho apenas razoável,  com custo-benefício muito ruim. Minha nota é 83.

domingo, 21 de julho de 2013

Cartas de vinho defeituosas

Já vi muitos restaurantes com cartas de vinho defeituosas e pouco informativas. O mais comum é não constar o ano da safra ou a uva. Recentemente estive em um resort do nordeste brasileiro e encontrei um menu muito mal cuidado, com falhas grotescas, de forma alguma compatível com o nível do estabelecimento.
Notem no exemplo abaixo que os vinhos tintos italianos têm sua origem remetida para os vales do Chile. Além disso, percebam as grafias incorretas das palavras Umbria e Chianti. Eles precisam urgentemente de um bom sommelier, ou pelo menos pedir para algum conhecedor de vinhos revisar a carta.